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segunda-feira, 21 de junho de 2010

SANTARÉM, 349 Anos

Nunca vi praias tão belas
Prateadas como aquelas
Do torrão em que nasci.

Da "Caieira", do "Laguinho"
("MAPIRI" é um carinho)
Onde canta a Juriti.

Nunca vi praia tão boa
Como aquela da "Coroa"
Bem pertinho do "Salé".
De "São Marcos" tão branquinha
(a candura da "Prainha")
"Vera-Paz", "Maria José".

Bem juntinho àquela serra
Que domina a minha terra
Tem um pé de sapoti
 Onde entoa, sem mentira,
Alegrando "Cambuquira",
O seu canto o Bem-te-vi.

Quem me dera em suas águas
Sufocar as minhas mágoas
À beira do igarapé
E depois no "Irurá"
– Ó meu Deus, quando será? –
Reviver a minha fé!

Mergulhei já no Amazonas
(não me digas: tu blasonas!)
Pra no Tapajós boiar.

Há encanto em teus jardins
Vicejando benjamins
Que prateiam ao luar.

[...] Se relembro teus recantos
Oh! Jesus lá vêm meus prantos
Vou cantando esta canção!

Trechos: CANÇÃO DA MINHA SAUDADE
Composição: Wilmar Fonseca e Wilson Fonseca

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