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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mudei a minha concepção de Jiu-Jitsu...

Pra falar a verdade, eu não gostava muito desse esporte.
Achava violento... Esquisito...
Mas, acontece que agora, a história é outra!
Meu mano caçula, é o responsável por tal mudança.

Olha ele aí, na foto a abaixo... o de kimono preto. Uma gracinha!
Ao contrário do que muitos pensam, o Jiu-Jitsu, traz uma série de vantagens.
É um esporte que exige força, concentração e disciplina. Na modalidade, que é uma arte marcial, são utilizados golpes de articulação para imobilizar o oponente.
Inclui quedas e defesas pessoais. Cada movimento equivale à uma pontuação diferente.
O interessante é que o peso e a força do adversário são usados contra ele mesmo. E uma característica marcante no jiu-jitsu brasileiro é que possui as avançadas técnicas de luta de solo do judô.
Há menos de dois meses, praticando jiu-jitsu, o André, meu mano, já faz graça no tatame!!!
É isso aí garoto!!! Enquanto você estiver fazendo bonito, estará na tela da Globo!
Mas independente de tudo, estará pra sempre em meu coração!
Enquanto para muitos, o chão é o fim,
no Jiu-Jitsu, é apenas o começo!!!

sábado, 20 de setembro de 2008

Faltam seis dias!!!

Depois de muitos trabalhos,
que deram grandes dores de cabeça...
Depois de tanto estresse,
Situações difíceis, que, por diversas vezes, me deu vontade de gritar:
Finalmente, vou poder extravassar e soltar o grito da Vitória
Ao colocar no meu dedo esse anel,

que pra mim, é bem mais que uma jóia!

Não se pode ter tudo...

Somos donos de nossos atos,
Mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
Mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
Mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engailoados,
Sentimentos são pássaros em vôo.

Madeira "legal" apreendida por comunitários de Juruti Velho

Eu e o Zé Rodrigues (Repcine Global), fomos conferir! Sabe aquela musiquinha "vou por terra, ar e água..."???
Então... a experiência foi mais ou menos essa!
Primeiro de carro até o aeroporto. Depois de avião. Quarenta minutos de vôo...
O colega aproveitou para tirar aquela soneca...

Depois de carro novamente até a lancha que nos levou à Juruti Velho onde estava acontecendo o conflito.
Bom, o que se passava por lá: os comunitários estavam impedindo o transporte de madeira, mesmo sabendo que que a carga estava autorizada pelo Ibama. Eles apreenderam duas balsas carregadas de produto florestal, que estava sendo transportado para Belém. São mais de mil toras de madeira de diferentes espécies, como maçaranduba, angelim, itaúba e até mesmo, segundo os comunitários, de espécies proibidas, como a castanheira.
Montaram acampamento e tudo para vigiar a madeira que foi extraída de uma área que pertence ao estado e que está sendo disputada por diversos segmentos, inclusive pelos assentados do projeto agroextrativista Juruti Velho.
Esta foi uma forma que eles encontraram de pressionar a secretaria estadual de meio ambiente a autorizar a construção de uma micro central hidrelétrica nessa área que foi liberada aos madereiros para extração de madeira.
A hidrelétrica deve beneficiar quarenta comunidades do assentamento.
Para o projeto, foram disponibilizados seis milhões de reais, que serão devolvidos ao Incra e a Prefeitura de Juruti, se as obras não iniciarem até dezembro deste ano.
Então, a briga é esta: as empresas madereiras tem autorização para explorar a área, enquanto os comunitários, enfrentam dificuldades para receber liberação para construir a hidrelétrica.
Os manifestantes afirmam que, acordo, somente com um representante da secretaria estadual de meio ambiente, do contrário, vão botar fogo em tudo!!!

Um Bilhão de Dólares para a Amazônia Brasileira

Preocupado com o aquecimento Global, o governo federal criou o Fundo Amazônia, um novo formato de cooperação internacional baseado em incentivos à redução de emissões de gás carbônico vindas de áreas desmatadas da floresta Amazonica Brasileira.

O primeiro país doador é a Noruega, que vai investir até 2015, um bilhão de dólares, que deve ser aplicado em projetos de preservação do meio ambiente.

Com o objetivo de conhecer a realidade amazonica, o primeiro ministro da Noruega Jens Stoltenberg, esteve em Santarém, onde visitou a floresta nacional do Tapajós, criada em 1974. Hoje, são mais sete mil habitantes na área.

Quem também visitou a região, foi o ministro do meio ambiente do Brasil, Carlos Minc (gente boa/super simpático).

Oportunidade para apresentar algumas políticas públicas de preservação ambiental, à Stoltenberg. Um dos desafios do governo federal é promover o desenvolvimento sustentável, criando mosaicos de unidades de conservação, e manter a identidade das populações tradicionais.

Em Jamaraquá, os ministros conheceram o projeto de produção de borracha desenvolvido pela comunidade.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Eu tô meio... Sei lá como...

Mas passa... Ah, se passa!!!

Só preciso de um tempo para decidir o que fazer com essa "deprê".

No fim do meu poço tem mola!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Religiosidade Borari

Uma tradição que resiste ao tempo!


Todos os anos, comunitários da vila de Alter-do-chão, realizam o tradicional ritual religioso indígeno, herança dos primeiros descendentes do lugar: os Borari.
Tudo começa com uma missa, onde todos os que vão trabalhar ou participar do festival folclórico, recebem uma benção especial, proteção.
O ritual é uma mistura das tradições indígenas com a religiosidade dos jesuítas.

Em seguida, em procissão, os personagens da tradição como, os juízes, mordomos e procuradores, seguem em direção à praia para buscar os mastros.
À frente, o capitão do Sairé. Logo atrás, a Saraipora, autoridade máxima da festa, carrega o símbolo maior da tradição: um semicírculo de cipó torcido, envolvido por algodão, flores e fitas coloridas. No centro existem três cruzes e no topo dele uma outra, que juntas representam a santíssima trindade e um só deus. Na praia, inicia uma competição entre homens e mulheres, que exige força e resistência: conduzir os pesados mastros, que representam a virilidade dos homens e a fertilidade das mulheres, até a praça.
Na chegada, ao som do Marambiré, os troncos são enfeitados com frutas regionais e em seguida, erguidos. Ganha, quem levantar primeiro. Como parte do ritual indígena, os personagens da festa dão duas voltas em torno dos mastros, como forma de agradecer pela boa colheita.

Passados quatro dias, período em que é realizado o festival folclórico de Alter-do-Chão, que tem como ponto alto a disputa entre os botos Tucuxi e Cor-de-rosa, é realizada a etapa final do ritual da fartura: a derrubada dos mastros.


Novamente em procissão, os personagens do sairé, dão as duas tradicionais voltas em torno dos símbolos da fartura, virilidade e fertilidade.
Em seguida, são escolhidos dois comunitários para subir nos troncos. Além de escalar os mastros, eles, têm mais duas tarefas: distribuir as frutas aos presentes e tirar as bandeiras do topo, para entregar aos juízes responsáveis pelo sairé do próximo ano.

Para derrubar os troncos, cada um, tem o direito a dar um golpe de machado. Ganha, quem colocar primeiro, o mastro no chão.
Depois, personalidades da festa, em procissão, levam os mastros para o Sairódromo, local onde os botos Tucuxi e Cor-de-rosa se apresentam.
De volta à praça, ao som do quebra-macaxeira, turistas e comunitários passeam pelas barracas recolhendo alimentos para o banquete da confraternização, que tem como item principal, a famosa bebida fermentada, feita de mandioca, típica da região: o tarubá.


Misticismo e religiosidade unidos há mais de três séculos, num ritual repleto de simbolismo.