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terça-feira, 25 de março de 2008

SAUDADE...

Apertar o dedo numa porta dói.
Bater a cabeça na quina da mesa dói.
Torcer o tornozelo dói.
Dói morder a língua.
Cólica, dói.
Um tapa, um soco, um pontapé , doem.
Mas o que dói mais do que tudo isso é a saudade.
Saudade de alguém que mora longe.
Saudade da infância.
Do tempo de escola...
Saudade da gente mesmo.
Doem estas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber se ele ainda usa aquela camisa.
Não saber se ela tem se alimentado bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada.
Se ele aprendeu a estacionar entre dois carros.
Se ela continua se emocionando até com os filmes de comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
Não saber como vencer a dor de um silêncio.
É não saber se ela está feliz...
É querer saber se ele está mais magro,
Se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
A saudade nos faz parar e pensar o quanto a pessoa que estamos com saudades é importante para o nosso coração...

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