1º Dia das Mães sem todos os filhos

Todo segundo domingo do mês de maio era quatro por uma! Nenhuma comemoração era igual a outra.

Já acordamos todos na cama dela…

Já a acordamos com serenata…

Já fizemos cartinhas… Cartões com recortes e com nossos próprios desenhos…

Já juntamos moedinhas para comprar presente…

Já tornamos público o nosso amor por meio de músicas e versos…  Quando um não tinha coragem de se manifestar, ficava pelo menos dando apoio moral.

E os almoços? Ah... Eram excelentes! Casa cheia! Filhos de sangue e do coração. Tinha que ter discurso. A Ana era a ‘Mestre de Cerimônia’. Só parava de falar quando eu ou o Ninho a interrompíamos: ‘Vamos orar pela mamãe?!?’.

Era o dia de dizer tudo o que ela sabe, mas sempre adorou ouvir.

Hoje ninguém mais precisa quebrar o cofrinho… É só mandar o cartão de crédito. Ela amou a inovação! Rsrs

Mas… Tem coisas que nunca vão mudar! Ela continua querendo o mesmo que sempre nos pedia quando não tínhamos dinheiro para lhe comprar um presente: AMOR A DEUS E OBEDIÊNCIA.

Ela sempre disse que se tivéssemos essas duas coisas, seríamos felizes para sempre. E que a nossa felicidade, era a dela também!

Decidimos então (os quatros) pela nossa felicidade e prometemos fazer nossa LINDA FLOR a mulher mais feliz do mundo!

Sei que amanhã não vai ser fácil para ela (para nenhum de nós). Sei também que ela nunca vai se acostumar com a distância (nem a gente). Mas tenho certeza que o Amor do Ninho e da Ninha é forte! Nada, nunca vai impedir-los de alcançar o coração da mãe! A mulher de nossas vidas!